Pessoas amputadas estão conseguindo utilizar suas próteses de forma mais adequada graças ao uso de aplicativos. Nesse sentido, as possibilidades de utilizar os equipamentos continua crescendo conforme a tecnologia evolui, sendo algo essencial já que o número de pessoas amputadas no Brasil aumentou.
Segundo dados de 2021 da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) a média mensal de amputações de membros foi de 2,4 mil. Não apenas isso, como as cirurgias para retirada de mãos e pés teve um aumento de 53% entre os anos de 2012 e 2021.
A fisioterapeuta gaúcha Stefanie Malinski, 27, está entre essas pessoas e um dos seus hábitos do dia é conferir o nível de bateria da prótese que usa no lugar da perna esquerda. Dessa maneira, ela comentou:
“Em dias que eu exijo mais da prótese, a bateria dura menos do que em dias que eu não exijo tanto dela. Pelo celular é possível acompanhar esse desempenho e ter mais controle.”
Uma das empresas que trabalha com próteses é a alemã Ottobock e a fisioterapeuta usa o joelho C-Leg da companhia. Além do produto, a marca também disponibiliza um aplicativo onde é possível monitorar o nível de carga, além de poder adaptar funções de acordo com as necessidades diárias da pessoa.
Stefanie também pode acessar três funções da sua prótese: a resistência do equipamento, o nível da bateria e a contagem de passos dados com ele. Assim, ela explica que a adição de um app junto com o item permite uma sensação de controle maior ao longo do dia.
Fonte: Tudocelular